O Brasil também está esquentando!

Por Danielle Argolo 

Falar de meio ambiente hoje se trata, inevitavelmente, de falar sobre aquecimento global. Este tema após a conclusão do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU), tornou-se pauta na mídia, nas empresas, nos lares e no mundo como, um dos principais problemas do planta.

Toda a sociedade mundial está alarmada com as conseqüências catastróficas que o aquecimento global pode provocar no mundo inteiro, vivendo o drama de tentar concertar o que faz de mal à natureza que, hoje, responde com seus “Catrinas” e “Tsunamis”, em violentas agressões ao homem. A novidade agora é que entre os países mais prejudicados com o fenômeno está o Brasil.

O Brasil já é um país castigado pelo desmatamento e erosão o que o deixa em 4° lugar na lista dos paises que mais contribui para aquecimento global, com isso sofrerá com a diminuição dos reservatórios de água, aumentando as áreas desertas onde, será impossível viver normalmente. Este caos instalado nestas regiões levará ao desequilíbrio do ecossistema, extinguindo várias espécies, com exceção ao homem, pois, o corpo humano se adapta de acordo com as necessidades.

O desgelo das calotas polares também afetará o país, uma vez que o mar subirá 4,9 metros, de acordo com dados publicado no artigo “Aquecimento Global na Íntegra”, por Danillo Neres, praias como Copacabana e Ipanema irão desaparecer, mas isso não seria tão grave quanto à escassez de comida, disseminação de doenças e mortes que será provocado pelo aquecimento do globo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos casos de malária em todo o mundo, relatado em uma reportagem da BBC Brasil. No caso do Brasil, a dengue poderá provocar uma epidemia nas regiões alagadas ou até mesmo em regiões planálticas, resultado na falta de definição das estações. Além disso, as ondas de calor, que com o fenômeno irão aumentar em proporção e intensidade, serão responsáveis por 150 mil mortes a cada ano em todo o mundo, e no país isso também será realidade.

A incidência de furacões, que é praticamente inexistente no Brasil, poderá ser grande. Isso já está acontecendo aos poucos, principalmente na região Sul, como o furacão Catarina, que tinha ventos que variavam entre 118 km/h a 152 km.

Com todas estas previsões, apesar de já ter tomado proporções preocupantes, a conscientização das massas e dos governos ainda pode ser uma saída para reduzir o caos. Medidas estas que já estão sendo passadas pela mídia e pelas escolas com o propósito de educar para o futuro.

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Relatório da ONU culpa homem por aquecimento global – Por Daniela Fernandes

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